Advogado pode ser perito judicial: Entenda as regras e limitações

Saiba como um advogado pode ser perito judicial e amplie sua carreira! Descubra as regras e limitações para exercer essa função de maneira ética e responsável.
Advogado pode ser perito judicial entenda as regras e limitações

Muitos profissionais hoje em dia buscam ampliar seu campo de atuação, e uma pergunta bastante frequente é se advogado pode ser perito judicial.

Ao longo da minha experiência como pesquisadora e estudiosa de tudo o que envolve perícia judicial, é muito normal surgirem dúvidas sobre quem pode ou não se tornar um perito judicial.

E justamente para esclarecer essas questões, particularmente se um advogado pode ser um perito judicial, preparei esse material, explorando as habilidades necessárias, bem como as vantagens e desvantagens de um advogado trabalhar como perito judicial.

Aproveite a leitura e tire todas as suas dúvidas!

O que é um perito judicial?

Um perito judicial é um profissional nomeado pelo juiz para fornecer um parecer técnico sobre um assunto específico relacionado a um processo judicial.

O objetivo do parecer do perito é auxiliar o juiz a entender melhor os fatos e as questões envolvidas no processo, para que possa tomar uma decisão mais embasada.

Os peritos judiciais são frequentemente nomeados em casos em que há questões técnicas ou científicas envolvidas, como em casos de acidentes de trânsito, disputas de patentes, casos ambientais, entre outros.

Advogado pode ser um perito judicial?

Sim, um advogado pode ser um perito judicial, desde que ele tenha as habilidades necessárias para desempenhar essa função.

Portanto, o fato de ser advogado não impede que ele seja nomeado como perito judicial.

Entretanto, é preciso observar que, em alguns casos, um advogado não pode atuar como perito judicial. Por exemplo, se o advogado já está representando uma das partes envolvidas no processo, ele não pode atuar como perito judicial no mesmo caso, visto que pode criar um conflito de interesse.

O que faz um advogado perito judicial?

O advogado perito judicial é um profissional com formação jurídica que é nomeado pelo juiz para atuar em processos como perito.

O objetivo é que o advogado, com sua formação técnica, possa avaliar e emitir pareceres em questões que exijam conhecimento jurídico específico.

Dessa forma, o advogado perito judicial pode auxiliar o juiz na tomada de decisões mais bem fundamentadas.

Vantagens e desvantagens de um advogado ser um perito judicial

Há vantagens e desvantagens em um advogado ser um perito judicial. A principal vantagem é ganhar experiência em casos técnicos e científicos, o que pode ser útil para o advogado em sua prática jurídica.

No entanto, há também algumas desvantagens em um advogado atuando como perito judicial. Como dito acima, se o advogado está representando uma das partes envolvidas no processo, ele não poderá atuar como perito judicial.

Precisa ter OAB para ser perito judicial?

Não é obrigatório que o perito judicial tenha registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), porém, se o perito for advogado, é necessário que esteja regularmente inscrito na OAB para poder exercer a profissão.

Vale ressaltar que o fato de ser advogado não é nenhuma garantia que o profissional será nomeado como perito judicial, já que a nomeação depende da solicitação do juiz e da avaliação das habilidades técnicas do profissional em relação ao processo.

E muitos dos trabalhos de perito podem reduzir o tempo disponível para trabalhar em outros casos.

Quem não pode ser perito judicial?

Nem todos os profissionais podem atuar como perito judicial. Segundo o Novo Código de Processo Civil, estão impedidos de atuar como perito judicial os profissionais que tenham vínculo com alguma das partes do processo, que tenham interesse no resultado do processo ou que já tenham atuado como advogado ou testemunha no processo.

Além disso, também não podem ser peritos judiciais menores de 21 anos, os interditados por enfermidade ou deficiência mental, os condenados por crime de falso testemunho, entre outros.

Um dos aspectos que tem atraído um número cada vez maior de pessoas para seguir carreira como perito judicial é não precisar de ensino superior, embora isso pode ser um diferencial na hora da nomeação.

Sendo assim, todos aqueles que concluíram o ensino médio podem ser perito judicial, desde que possuam um curso de capacitação.

Habilidades necessárias para ser um perito judicial

Para ser um perito judicial, é necessário ter um conhecimento profundo em um campo específico, como engenharia, medicina, contabilidade, entre outros. O perito deve ter uma formação acadêmica sólida e anos de experiência na área em que atua.

Além disso, um perito judicial deve ser capaz de apresentar um relatório claro e conciso ao juiz, explicando suas conclusões e opiniões, ou seja, deve ter uma comunicação objetiva e pertinente.

O perito também deve ser capaz de responder a perguntas do juiz e dos advogados das partes envolvidas no processo.

Conclusão

Então, respondendo à questão se um advogado pode ser um perito judicial, a resposta é sim, desde que ele tenha as habilidades necessárias para desempenhar essa função.

No entanto, é necessário mencionar que, em alguns casos, um advogado não pode atuar como perito judicial devido a possíveis conflitos de interesse, por exemplo, quando representa um das partes do processo.

Perguntas Frequentes sobre advogado pode ser perito judicial

Dentre as dúvidas mais comuns sobre advogado pode ser perito judicial, podemos mencionar os seguintes:

Quem paga os honorários do perito judicial?

Os honorários do perito judicial são pagos pela parte que solicitou a perícia, ou seja, pela parte que teve interesse na emissão do parecer técnico.

O perito judicial pode ser responsabilizado caso o parecer técnico não seja conclusivo?

Não. O perito judicial não pode ser responsabilizado caso o parecer técnico não seja conclusivo, já que sua função é avaliar as informações e emitir um parecer técnico com base nas informações disponíveis no processo.